Nathan De Freiras Jr
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A natureza agradece o amor e cuidado
03 Dec 2023
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Pato Mandarim - Um capricho da Natureza.

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O Pato Mandarim, Marreco Mandarim ou simplesmente Mandarim, é uma ave aquática nativa da Ásia, podem ser encontrados na China, Japão, Coreia e em partes da Rússia. Aves selvagens também foram vistas na Índia e em Hong Kong.
Foram introduzidos com sucesso em outras partes do mundo, como no Reino Unido e na Alemanha. Bem como na Carolina do Norte e na Califórnia nos Estados Unidos.

Os patos Mandarins exibem acentuado dimorfismo sexual entre machos e fêmeas. O macho tem cores vivas, enquanto a fêmea é mais opaca.
O bico dele é vermelho, ao redor dos olhos e nas laterais da cabeça é branco, enquanto as bochechas apresentam penas avermelhadas que lembram uma barba. Correndo pelo topo da cabeça está uma crista de penas preta esverdeada, transformando-se em marrom e preto na parte posterior.
O peito é roxo com listras brancas. Os flancos são avermelhados com bordas azul-esverdeadas e nas pontas com duas velas laranja. Os pés são laranja com uma membrana cinza entre os dedos.
Durante a muda de penas o macho fica bem parecido com a fêmea, por um certo tempo.
As fêmeas são mais discretas, com cores menos brilhante, basicamente cinza, com manchas brancas na parte inferior e ao redor dos olhos.
Bico preto e pernas acinzentadas.
Os juvenis se assemelham às fêmeas adultas.

Existem vários tipos de mutações dos patos Mandarins encontradas em cativeiro. A mais comum é a do pato Mandarim branco.

Eles medem entre 41 e 49 cm de comprimento. Sua envergadura mede entre 65 e 75 cm. O peso médio está entre 428 e 693g.

Vivem perto de cursos de água, como riachos, pântanos, lagos e rios localizados em áreas florestais. Eles podem passar o inverno em lagoas e estuários de água salgada.

Os patos Mandarins são onívoros. Sua dieta consiste em sementes, caracóis, insetos, sapos, pequenos peixes, plantas aquáticas e moluscos. Se alimentam dentro e fora da água.

Os casais de Mandarim vivem juntos por toda a vida, eles são vistos como símbolo de fidelidade conjugal na Ásia. Às vezes um par é dado a um casal como presente de casamento.

A reprodução ocorre a partir de abril. Após um acasalamento bem-sucedido, o casal fará o ninho em um oco de árvore forrado com penas. No ninho, a fêmea deposita de nove a doze ovos. Ela é a única responsável pela incubação dos ovos. O macho apenas defende a ninhada. A incubação dos ovos é pelo período de 28 a 30 dias. Os patinhos são marrons na parte superior e amarelo na parte inferior. Após a incubação, a fêmea move-se para o solo. De onde irá chamar e os patinhos vão pular do buraco para o chão. Assim que pousarem no chão, eles caminharão até uma área de alimentação. 40 a 45 dias após a eclosão, os jovens mandarins se tornam independentes e seguirão para um novo bando. A maturidade sexual é atingida após um ano de vida.
Os bandos de até 60 indivíduos são formados principalmente fora da estação reprodutiva.

São predados por cobras , águias, lontras, cães, guaxinim e doninhas. Segundo informações, a carne não é saborosa, então não são caçados para comer. A extração de madeira é a maior ameaça à sua sobrevivência.

A espécie foi outrora generalizada no leste da Ásia, mas exportações de grande escala e a destruição do seu habitat reduziram significativamente as populações na Rússia oriental e na China para menos de 1.000 pares em cada país; o Japão, no entanto, julga-se ainda ter 5.000 pares. As populações asiáticas são migratórias, hibernando nas terras baixas da China oriental e no sul do Japão.

Em geral, atualmente a espécie está classificada como de menor preocupação (LC), mas seus números hoje estão diminuindo.

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